Livros são como tesouros esquecidos em estantes mal iluminadas

O velho baú estava aberto novamente, marcavam-se meia noite e os ponteiros do relógio giravam em um compasso ritmado como dois dançarinos de tango sob a luz do luar.

Olhei para o relógio e fechei o livro.

Por algum tempo venho me perdendo em folhas amareladas com textura e passadas de mão em mão.

Os livros tem sido uma viagens que eu não preciso pagar caro para conhecer outros lugares, alguns reais e outros fictícios e nessa viagem quem me acompanha são amigos despretensiosos que encontro a cada estrofe - alguns ficam comigo até o ponto final, outros se perdem no próximo parágrafo.

Livros são como tesouros esquecidos em estantes mal iluminadas, onde alguns passam olhando para baixo, rolando a tela do celular e só aqueles que escutam o velho sussurrar conseguem descobrir o balsamo da boa sorte que só um livro pode dar.

Ora cá, sei bem que quem consegue ler meus textos até o fim são amantes de livros assim como eu, pois aqui vai uma lista que me acompanha de tempo em tempo.

Livro da infância: As bruxas - Roald Dahl

Personagem de livro que queria ser: Poirot – detetive dos livros da Agatha Christie

Primeiro livro enorme que me lembro de ter lido: Under the dome – Stephen King

Uma saga que me acompanha: desculpem os intelectuais, mas Harry Potter sempre vai ser um querido amigo.

Livro difícil – Cem anos de solidão – Gabriel Garcia Marquez

Livro que me fez chorar – De perto coração selvagem - Clarice Lispector

Livro que estou lendo – Crime e castigo - Dostoievski

A molhar a ponta do dedo,

Marimi